Jesus veio chamar
pecadores ao arrependimento, a graça é pra quem não merece e reconhece que
precisa de ajuda.
Os fariseus não
entenderam a graça por que se achavam justos, não precisavam de ajuda, já
tinham a justiça da Lei e se achavam justos aos seus próprios olhos.
O grande segredo
do favor de Deus é que Deus abençoa quem entende que não merece, que é pecador,
mas crê na graça, se arrepende e se volta pra Deus.
A salvação e a
benção são dons de Deus, não vem de obras para que ninguém se glorie.
Ef 2.8 Porque pela graça sois salvos, por meio
da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;
Ef 2.9 não vem das obras, para que ninguém se
glorie.
Quem se baseia
na Lei acha que merece quando cumpre os requisitos e se acha no direito de
cobrar a Deus. Acha que cumpre, mas a Lei é impossível de ser cumprida sempre.
Quando não
consegue cumprir a Lei se acha indigno de merecer a benção, nem cobra de Deus,
nem tem fé pra receber, tem culpa, porque se baseia na lei do fazer pra
receber.
A Lei não
justifica ninguém, é falha, é transitória, e todos os homens tem a natureza
pecadora e pecaram, sendo impossível ser justos fazendo obras.
Porém a Graça te
da dignidade pra receber quando a pessoa reconhece que não merece, mas crê em
Cristo, justificador do que tem fé. Jesus levou nosso pecado, nos fez justiça
de Deus em Cristo. Na cruz Jesus consumou uma Nova aliança pelo seu sangue.
2Co 5.21 Àquele que não conheceu pecado, Deus o
fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Jesus veio
cumpriu a justiça da Lei, levou os pecados do mundo e se tornou o canal de
justiça pra quem crê. A Justiça da fé.
Rm 4.2 Porque,
se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de
Deus.
Rm 4.3 Pois, que
diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
Rm 4.4 Ora, ao
que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida;
Rm 4.5 porém ao
que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada
como justiça;
Rm 4.6 assim
também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus atribui a justiça sem as
obras, dizendo:
Rm 4.7
Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são
cobertos.
Rm 4.8
Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputará o pecado.
Não somos dignos
de participar da mesa e comer com o Senhor, mas o sangue de Jesus Cristo nos
fez dignos de participar da mesa, de ser filhos e herdeiros de Deus.
Jesus sempre
dava graça aos humildes e resistia aos soberbos da Lei, por que não se achavam pecadores,
não se dobravam a bondade de Deus oferecida em Cristo.
Vemos que as
prostitutas arrependidas eram abençoadas, os leprosos eram curados, pecadores
eram perdoados, e todos os que chegavam a Cristo com fé recebiam, mesmo sem
merecer.
Por que Deus fez
isso? Para que a glória fosse Dele, a Ele pertence o louvor, e sejamos sempre
gratos a Ele.
Tudo que temos é
dom de Deus, não merecemos nada, se o recebemos foi de Deus que recebemos.
A vida, a
sabedoria, a posição, os bens, o bom nome, tudo é benção de Deus, quando
entendemos que não merecemos nada sempre viveremos debaixo do favor de Deus.
Se fazemos algo
de bom, foi a graça, foi ajuda, foi bondade, sempre estaremos com a palavra de
“obrigado Deus” em nossos lábios.
A graça é pra
quem não merece, quem valoriza o pouco recebe o muito.
Jesus agradeceu
os cinco pães e dois peixinhos e Deus multiplicou, para saciar a fome de 5000
homens.
POR QUE DEUS SÓ
ABENÇOA QUEM NÃO MERECE? Quem acha que merece cobra de Deus, quem não merece
pede graça e Deus ajuda. É dom de Deus.
Um centurião não
se achou digno de Jesus entrar na casa Dele e seu servo foi curado.
Prostituta,
lavou os pés de Jesus com lagrimas, e foi perdoada.
A mulher Siro
fenícia, não era da comunidade de Israel, mas teve fé, e pediu pelo menos as
migalhas da mesa dos filhos, tirando admiração de Jesus por sua tamanha fé, e
recebeu assim a libertação da sua filha.
Onde super
abundou o pecado, super abundou a graça, mas achamos que os outros é que são
pecadores terríveis, não nós.
A PARÁBOLA DO
FARISEU E DO COBRADOR DE IMPOSTOS
Lc 18.9 Propôs também esta parábola a uns que
confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros:
Lc 18.10 Dois homens subiram ao templo para orar; um
fariseu, e o outro publicano.
Lc 18.11 O fariseu, de pé, assim orava consigo
mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores,
injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.
Lc 18.12 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo
de tudo quanto ganho.
Lc 18.13 Mas o publicano, estando em pé de longe,
nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus,
sê propício a mim, o pecador!
Lc 18.14 Digo-vos que este desceu justificado para
sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado;
mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
O filho prodigo
achou que não merecia nada, por que era pecador, e recebeu por que teve fé e
arrependimento pra voltar pra casa. O outro filho achou que merecia e não
ganhou. Deus não abençoa mais quem
acha que merece, abençoa quem é filho e é justificado pela fé em
Cristo.
Fp 3.6 quanto ao zelo, persegui a igreja;
quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível.
Fp 3.7 Mas o que para mim era lucro passei a
considerá-lo como perda por amor de Cristo;
Fp 3.8 sim, na verdade, tenho também como perda
todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor;
pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para
que possa ganhar a Cristo,
Fp 3.9 e seja achado nele, não tendo como minha
justiça a que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça
que vem de Deus pela fé;
Graça é favor
imerecido, quem acha que merece cai da graça, volta pra lei do fazer e merecer,
e acha que Deus deve alguma coisa.
Graça é favor
imerecido, sempre vai ser, durante nossa vida inteira, mesmo fazendo tudo
certo, não merecemos nada, foi tudo graça.
Não merecemos a benção, tudo é dádiva, é graça.
Nunca vamos merecer nem conseguir pagar, sempre vai ser por sua bondade, o que
recebermos.
Viva debaixo do favor. Faça o melhor que puder, mas
reconheça que sempre foi pela graça, sempre foi favor, bondade de Deus.
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