quinta-feira, 23 de junho de 2016

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segunda-feira, 20 de junho de 2016

ALGUNS PREGAM O EVANGELHO DE CIMA PARA BAIXO

ALGUNS PREGAM O EVANGELHO DE CIMA PARA BAIXO
Alguns pregam o evangelho de cima para baixo, se sentem superiores, e condenam as pessoas por seus pecados, se acham santos e desprezam os outros. Esse evangelho condena, e não ama as pessoas, fazendo isso não salvamos essas vidas, pois elas não conseguem entender o amor de Deus dessa forma. O erro muitas vezes não está na pregação, mas no coração orgulhoso de quem prega.
Alguns entendem sua condição, e a bondade do Senhor, e pregam o evangelho num âmbito horizontal, eles entendem que não são melhores que ninguém. O pregador tem que se colocar na mesma condição do pecador, a única diferença é a graça de Deus e o sangue de Jesus que nos perdoa dos pecados. Fazendo isso o pecador não olhará para o pregador, mas para si mesmo e para a bondade de Deus.
Tem outro melhor ainda, Jesus pregou o evangelho lá da cruz, Ele desceu lá em baixo, Ele carregou nossos pecados, nossas culpas, foi humilhado, considerado maldito, e um escândalo para os religiosos da época. Jesus foi posto entre dois bandidos, e todos que passaram por Ele baixavam a cabeça em desprezo.
 Jesus pregou o evangelho de baixo para cima, Ele foi até ao inferno, para resgatar o homem pecador, Ele assumiu nossas culpas, e nossas maldições. Ele deixou seu trono no céu, para descer a terra e servir, Ele não veio condenar veio salvar.
Jesus sempre tinha graça para os humildes, e confronto para os orgulhosos, mas sempre deixou bem claro seu coração de pai, Deus sempre espera que seus filhos se arrependam e entendam esse amor que Ele tem.
Como pregadores, confrontar muitas vezes é preciso, mas nunca nos achando alguém melhor, e ainda mais, nunca achando que é perfeito, pois Jesus disse: Aquele que não tem pecado atire a primeira pedra, e a bíblia fala: Aquele que está em pé cuide que não cai.
Devemos pregar a verdade sim, mas com humildade, reverencia e amor as vidas.
Nunca esquecendo que os que se humilham serão exaltados, e quem quer ser o primeiro seja o servo de todos.
Jo 13.35 Nisto conhecerão que sois meus discípulos, pelo amor que tiverdes uns pelos outros.

Sem amor vira religião, tem muito barulho, mas pouco efeito. O amor tem que nos identificar como discípulos de Jesus, é profundo isso. Não é fama, poder ou dinheiro que nos identificará como discípulos, mas o amor que praticamos, o qual foi demonstrado por Cristo na cruz.
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quinta-feira, 9 de junho de 2016

CONHECENDO O CORAÇÃO DO PAI

CONHECENDO O CORAÇÃO DO PAI
Hoje vamos compreender algo maravilhoso sobre a graça de Deus, que é Deus se revelando como Pai. Jesus fez questão de apresentar Deus como Pai, por que era o tempo da manifestação dos filhos de Deus, hoje é o tempo de conhecermos o caráter e o coração desse Deus na pessoa de pai. Pela cruz, nós fomos feitos filhos, herdeiros e parte da família de Deus, temos acesso a sua presença e recebemos do seu Espírito, isso é graça.
Todo aquele que recebe o evangelho, deixa de ser criatura e se torna filho, entra num reino de um Pai de amor, que nos corrige às vezes, mas por amor sempre nos da novas chances de crescermos em estatura perante Ele.
Algo maravilhoso do evangelho é quando Jesus orava ao Pai, Jesus fazia questão de ensinar, e mostrar seu relacionamento com o Pai. Jesus se referia a Deus como Pai e aos discípulos como seus irmãos, participantes da grande família celestial.
Agora gostaria de contar algo sobre o coração desse Pai, Jesus no capítulo 15 do evangelho de Lucas, relata três parábolas, a parábola da ovelha perdida, da dracma perdida e a do filho pródigo, todas elas com o mesmo final, a alegria por se achar o que se perdeu, todas as parábolas terminaram em festa.
Jesus inicia esse capítulo cercado de pecadores, publicanos e farizeus, e é neste contesto que Jesus tenta expressar e apresentar o Deus pai que o mundo precisava conhecer.
Os farizeus e pecadores tinham um conceito de Deus, talvez um Deus mal, pronto a castigar os que eram, ou um Deus zeloso, que está inacessível em relação ao homem pecador.
E é no ápice de seu ensino que Jesus conta história de um pai que tinha dois filhos.
Lc 15.11 Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos.
Lc 15.12 O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.
Lc 15.13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
Lc 15.14 E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades.
Aqui nos vemos que esse Pai é Deus, e que seus dois filhos, se referem as multidões presentes, um filho simboliza os religiosos, que servem a Deus, estão num âmbito de relacionamento com Deus, e permanecem na casa do Pai.
O outro filho significa os pecadores no geral, que não estão satisfeito em receber cobertura, ter autoridade sobre si, e no desejo de independência, de ser livre, de provar os prazeres da vida, pedem sua herança e vão para longe da casa do Pai.
Esse filho trilha seu caminho em busca da satisfação pessoal, e vai para uma terra longínqua, para um povo diferente, onde começa a gastar sua herança da maneira que lhe agrada, com prostituição e mais deleites da vida.
Aqui nós vemos um principio terrível e destrutivo na vida de alguém, que é se afastar da presença de Deus, da casa do pai, isso significa se afastar da vida, da bênção, do cuidado, e o pior é se abrigar numa terra distante, que nós sabemos que é o mundo. O mundo é esse sistema seduz as pessoas nos seus desejos, e suga delas o que elas tem. E por confiar no mundo e por se abrigar nessa terra esse filho foi perdendo tudo. Grande era a fome da terra e ele foi atingido, foi enganado por seus prazeres e pecados, e começou a passar necessidades.
Gostaria de dizer que longe da casa do Pai a fome predomina, a tristeza e a solidão são companheiras, e é nesse contexto que esse filho pródigo começou a viver.
Em sua necessidade, procurou ajuda junto aos cidadãos daquele lugar, mas o melhor que recebeu foi um serviço de cuidar de porcos, mas com um péssimo pagamento.
Lc 15.15 Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos.
Lc 15.16 E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.No pior momento da crise sentindo fome desejou comer da comida que os porcos comiam e nem isso lhe era dado, chegou ao fundo do posso, sem amigos, sem comida, sem dignidade, sem esperança, então caindo em si lembrou-se da casa do Pai.
Lc 15.17 Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Lc 15.18 Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti;
Lc 15.19 já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
Ele lembrou que na casa do Pai até os empregados tinha do melhor pra comer, lembrou que nunca lhe faltou nada, que aquela vida que ele deixara era muito boa.
Ele caiu em si, esse foi o momento, em que a ilusão chegou ao fim, foi nesse ponto que seus olhos se abriram, foi nesse ambiente cercado de porcos, na lama do chiqueiro, com a consciência imunda pelos pecados e com o coração partido de arrependimento, que o amor de Deus começou a vencer na vida Dele.
Muitas vezes só enxergamos a verdade quando estamos no fundo do posso, quando não conseguimos mais continuar, e ai percebemos que estamos indo pra longe da luz.
Nesse momento a ficha caiu, na companhia dos porcos, ali mesmo ele traçou um plano para voltar a casa do pai, não mais como filho, mas como um simples servo arrependido, e convertido, reconhecendo que pecou contra seu pai e contra Deus.
O caminho de volta para a casa do pai começa com arrependimento, esse caminho até a casa do pai é um caminho de reflexão, de mudança de valores, de tristeza por ter pecado, mas de esperança, pois estava cheio de expectativa de ser recebido de volta.
É no chiqueiro dos porcos que a mascara cai, lá somos confrontados como num espelho, e conseguimos enxergar como realmente está nossa vida. Por que Deus é bom Ele nos deixa livres e por que Ele é bom nos conduz ao arrependimento, preparando um caminho de volta.
Esse jovem começa a trilhar seu caminho de volta a casa do Pai, talvez receoso, se vai ser ou não recebido, mas esperançoso por que sabe que seu pai é bom e é sua ultima saída.
Contudo tem algo que esse jovem não sabe, seu Pai sempre o aguardou de volta, seu Pai todos os dias olhava no horizonte, com a expectativa de ver seu filho voltando a casa.
Agora o grande dia havia chegado, seu Pai o avistou ao longe, era mesmo seu filho querido, e foi apressadamente ao seu encontro, onde correu, abraçou e o beijou, com o amor de um Pai que recebe seu filho depois de uma longa viagem que durou muitos invernos.
Lc 15.20 Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
Lc 15.21 Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
Lc 15.22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;
Lc 15.23 trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,
Lc 15.24 porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
O dia do encontro com Papai, o dia do ajuste de contas, do pedido de perdão, das palavras que honravam seu pai, do pedido de se tornar apenas um servo, esse sim foi um dia de reconciliação.
Porém havia algo no coração desse Pai que esse jovem não conhecia, seu Pai não o acusou, não o rejeitou, não o rebaixou, mas foi ao contrario, seu pai mandou trazer vestes novas, um anel da aliança, trouxeram sandálias para os pez sujos e maltratados, e ainda mandaram matar o novilho cevado, por que aquele dia era um dia de festa  não de tristeza, pois seu filho havia voltado, estava morto e perdido, mas agora foi achado vivo.
Que grande amor nos demonstrou o Pai ao ponto de sermos chamados seus filhos, esse amor o filho rebelde encontrou, um amor libertador, que o restitui para sempre, um amor que define a graça a qual Jesus estava querendo explicar para fariseus e pecadores.
Só quando entendemos esse amor é que somos realmente convertidos a esse Deus e nunca mais abandonaremos a sua casa, e a sua presença.
Mas a história ainda não terminou, pois ainda tinha o outro filho, aquele que ficou em casa, o filho obediente que nunca abandonou a casa do pai.
Chegado do campo o filho mais velho, ouviu o barulho de festa, perguntou o que Ra aquilo. Um criado respondeu: Seu irmão, voltou pra casa seu pai o encontrou, e está fazendo um a festa para celebrar. Ouvir isso foi algo terrível para o irmão mais velho, pois sempre servia seu pai, procurava ser fiel, e ao contrario de seu irmão sempre permaneceu na casa e na companhia de seu Pai. Além disso ele não entendeu aquela festa, pois sempre desejava ter uma festa, mas seu pai nunca fez uma festa pra ele, nunca matou nem um cabrito sequer e para esse filho que desperdiçou os bens da família ele matou o novilho cevado, foi isso uma afronta para o filho mais velho, que se recusou a entrar na festa.
Sei Pai vendo que seu filho mais velho não entrava na festa foi conversar com ele dizendo: Filho tudo o que é meu é teu, sempre estou contigo, mas essa hora é importante se alegrar com seu irmão, pois ele estava perdido e foi achado, estava morto e foi encontrado.
Lc 15.29 Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos;
Lc 15.30 vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
Lc 15.31 Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu;
Lc 15.32 era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.
Nesse ponto é hora de falar do irmão mais velho, Ele representa pessoas que estão na casa de Deus, não foram pro mundo, nem desviaram, mas possuíam alguns problemas.
Primeiro, essas pessoas servem a Deus para um dia receberem algo de Deus, sua motivação em servir, talvez seja receber um cabrito para celebrar uma festa com os amigos. É uma verdade, muitas pessoas estão na igreja esperando as bênçãos de Deus, as promessas e a salvação, e muitas vezes estão atrás das coisas de Deus do que o próprio Deus.
Segundo, esse filho não conhecia o coração do Pai e o anseio mais ardente Dele, quando Ele fala: Filho tudo que tenho é teu, o pai quer dizer, toda a herança e minhas posses são suas, você não precisaria esperar apenas um cabrito, pois se você me pedir até o novilho cevado seria seu. Isso é graça, temos a herança de um Pai de amor, tomamos posse pela fé, Deus não quer privar as pessoas das bênçãos, mas deseja que as pessoas entendam seu coração, e que conhecer o coração do Pai e estar em sua presença é melhor que qualquer benção.
O pai queria mostrar que esse filho não conhecia seu coração, não sabia da preocupação do pai, que por todos esses anos, o pai havia se angustiado, esperando a volta de seu filho, era um filho rebelde, mas no coração do pai ainda havia o desejo que seu filho voltasse para casa e entendesse seu coração.
O coração de Deus se preocupa com almas, em trazer o filho arrependido de volta, em outras palavras espera que todos se arrependam e cheguem ao conhecimento da verdade. Jesus não veio chamar justos, mas pecadores ao arrependimento, e o Pai anseia por isso, deseja fazer uma festa para cada filho seu que volta pra casa.
Existe um lugar perto do coração do Pai, existe um lugar que podemos ser íntimos, e não mais servos apenas, mas filhos, amigos de verdade. Nesse lugar descobrimos os mais íntimos segredos de Deus, aquilo que lhe agrada, aquilo que realmente é importante, é nesse lugar que temos direção e vida abundante. Na intimidade com Deus é que tudo acontece, é lá que o propósito de Deus se estabelece, e cumprimos mossa missão.
Vimos hoje que muitos filhos de Deus não conhecem seu coração, muitos querem sua herança, mas não querem o pai, vão embora e ficam longe até da casa do pai. Outros filhos estão na casa, mas não conhecem, nem tem intimidade com seu Pai, o que os segura na casa é uma herança que um dia virá.
Contudo Deus espera mais de seus filhos, quer relacionamento, quer ser o mais importante, quer revelar seu amor, quer ser mais que um amigo, Ele quer andar junto com seus filhos, mostrando seu amor, cuidado e provisão. É na dependência e intimidade que devemos viver, estando na casa do Pai, mas também querendo o Pai.

Deus é um bom pai, que se preciso corrige os filhos, mas nunca vai nos privar das suas bênçãos e da sua companhia, esse é o evangelho da graça, revelado em Jesus Cristo.
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sábado, 4 de junho de 2016

LIDERANÇA QUE APONTA O CAMINHO

LIDERANÇA QUE APONTA O CAMINHO
O papel do líder não é apenas cuidar, ajudar e ensinar, mas conduzir as pessoas a Cristo. Cada cristão precisa ter intimidade com CRISTO, precisa ouvir sua voz, precisa ser guiado pelo Espírito Santo.
O ministério de João batista era conduzir pessoas a Cristo, João batista batizava com água, mas Jesus tem fogo que consome o pecado e trás a vida de Deus.
João Batista veio preparar o caminho para o messias, veio chamando o povo ao arrependimento, mas ele falou, eu não sou o Cristo, sou apenas amigo noivo, convém que Ele cresça e que eu diminua. Nós somos amigos do noivo, preparamos o caminho para que as pessoas tenham um encontro real com Cristo.
Existem problemas na sua célula, na sua igreja, com os membros, que só Jesus pode resolver, cada cristão tem que ter seu devocional, orar, ler, meditar na palavra e receber revelação direto do trono de Deus.
Somos chamados a fazer discípulos, são discípulos nossos, mas principalmente de Cristo.  A nossa missão está completa quando as pessoas estão realmente andando com Cristo, quando conseguem ouvir a direção do mestre.
Cristãos maduros que frutificam, são aqueles que estão na igreja debaixo da cobertura de um líder, mas que tem seu lugar de renovo na presença do Deus eterno.

É Na sua casa, no seu quarto, com sua bíblia que tudo acontece, e se estabelece.
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quarta-feira, 1 de junho de 2016

PAPAI, MEU MELHOR AMIGO (junto ao seu coração)

PAPAI, MEU MELHOR AMIGO (junto ao seu coração)
Deus no novo testamento se apresenta nitidamente como Pai. Jesus chama Deus de Pai, ora ao Pai e nos chama de filhos de Deus e seus irmãos.
Isso é uma verdade muito importante, pois se somos filhos somos herdeiros, mas também temos intimidade com Deus, Ele não é simplesmente nosso Deus, mas é nosso Pai, é um amigo, aquele que sempre está por perto.  Passando a conhecer essa verdade, entendemos que nosso relacionamento com Deus deve se basear de agora em diante em um relacionamento entre Pai e filho(a).
Essa é a bondade de Deus, ao receber Jesus ganhamos esse poder e direito de se tornar filhos de Deus, é maravilho, é algo que foi planejado no coração de Deus.
O mais especial da graça é Deus se dando a conhecer, é Deus se tornando acessível, é receber a vida que emana dessa comunhão.
O véu foi rasgado, o caminho para o santo dos santos está aberto pelo sangue de Jesus, temos livre acesso a sua presença, não é o máximo?
Em Deus está a vida, a alegria, a paz, tudo está Nele, e provém Dele. Jesus disse: Que Deus é quem era bom, e João disse: Deus é amor.
Em Deus está a fonte de tudo o que é bom, Nele está o bem. Em outras palavras podemos dizer que o mal nada mais é que a ausência de Deus. A morte é a ausência da vida, as trevas são ausência da luz e Deus é a vida e também é a luz.
Falar da bondade de Deus e de sua paternidade, às vezes é difícil, pois vemos muita maldade a solta e tantas coisas ruins acontecendo, por que será?
Se Deus é tão bom, por que tantas coisas ruins acontecem? Essa é uma pergunta que sempre fica no ar.
Para entendermos um pouco disso precisamos voltar ao começo da criação, precisamos olhar o relacionamento que Deus tinha com Adão e Eva e como suas escolhas atrapalharam muito o mundo em que vivemos.
Deus criou o homem para se relacionar, e para transmitir sua vida, sendo assim colocou o homem no jardim do Édem, um jardim de frutos bons, cheio de vida e alegria.
Nesse jardim tinha a árvore da vida, que possuía na sua essência a vida. Deus na viração do dia conversava com o homem, era uma comunhão entre pai e filho, assim era o desejo de Deus. Essa era a condição para que tudo estivesse em perfeita ordem e harmonia.
Entretanto o jardim também possuía a árvore do conhecimento do bem e do mal, era uma árvore que dava seus frutos, porém deles o homem não poderia comer, senão morreria. Deus havia deixado essa ordem, que colocava limites e respeito entre Deus e sua criação, era uma forma de Deus proteger e cuidar de seus filhos.
De todas as árvores do jardim o homem poderia comer de seus frutos, mas da árvore do conhecimento, não, era apenas uma árvore entre muitíssimas, mas não seria isso um problema ou seria?
Porém esse foi o grande problema do mundo, não do fruto estar ali, mas do desejo que o homem especificamente Eva, teve de comer desse fruto.
Os problemas que vemos no mundo são basicamente oriundos dessas atitudes e decisões que Adão e Eva tiveram.
Isto está relatado no capítulo três de Gênesis
Gn 3.1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
Gn 3.2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
Gn 3.3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
Gn 3.4 Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.
Gn 3.5 Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
Gn 3.6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.
Gn 3.7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
Gn 3.8 E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
Gn 3.9 Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás?
Gn 3.10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me.
Gn 3.11 Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
Gn 3.12 Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi.
Gn 3.13 Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.
Vamos entender, a serpente enganou Eva, disse que não morreriam se comecem do fruto, mas seriam iguais á Deus, conhecedores do bem e do mal, isso gerou em Eva um desejo de ser independente, e de ser livre, ela não queria estar debaixo de uma regra, mas fazendo isso ela deixou de confiar em Deus, ela deixou de ser dependente e assumiu uma vida regida por suas próprias decisões.
Nós sabemos que Eva foi enganada pela serpente, foi traída por seus desejos, por suas vontades e por sua curiosidade, mas também sabemos que foi uma escolha voluntaria e consciente.
Esse desejo de ser independente podemos dizer que é o grande mal do mundo (O mundo de hoje sofre por causa desse conceito de independência, de querer sempre conhecer e experimentar de tudo, de querer o prazer a qualquer custo).
Eva queria tomar suas escolhas seguir seus caminhos, por uma atitude de comer do fruto, todos esses sentimentos puderam ser revelados.
Antes disso Deus tinha comunhão com o homem, o homem tinha uma liberdade com Deus, isto é de Pai pra filho, era maravilhoso, mas depois do pecado, da desobediência, muitas coisas ruins começaram a acontecer, veja:
O homem e a mulher viram que estavam nus, eles tentaram cobrir sua nudez com folhas, e se esconderam de Deus. Aqui o homem em si próprio se condena, ele sabe que errou, sabe que tinha perdido sua integridade para com Deus.
Deus na viração do dia, como de costume vinha para ter comunhão com o homem, porém Deus não achou Adão, é a história de quem não deve não teme, mas Adão estava devendo, estava escondido, como se pudesse esconder de Deus.
Deus chamou por Adão e Eva, Adão respondeu que estavam nus e estavam com vergonha, e no mais todos já conhecem a história.
O homem foi expulso do Édem, impedido também de comer da árvore da vida, a terra ficou maldita, acarretando assim, grandes problemas para o mundo.
O mal entrou no mundo, por que o homem passou a planejar o seu futuro, passou a tomar suas decisões, estava longe de Deus, mas gostava dessa liberdade.
O mundo passou a ser um ambiente hostil, com muitos homens que não tinham temor a Deus e pendiam para o mal.
Depois da queda também vieram muitos homens de Deus, eles lutavam para que o povo voltasse para Deus, fazendo isso no meio de um povo que não queria Deus, que queria ser independente, ter liberdade, mas na verdade eram escravos.
Deus no desejo de resgatar o homem fez a Lei como padrão de conduta, mas não era seguida como deveria ser.
Deus na sua bondade enviou Jesus, seu próprio filho, para na sua carne vencer o pecado, e por sua morte resgatar toda a humanidade, contudo muitos não entenderam isso ainda.
Em Cristo Deus revela toda sua bondade, todo seu amor, agora se revelando como pai.
Para um bom entendedor, isso significa que Deus que ter novamente comunhão com o homem novamente. Em Jesus somos perdoados, somos lavados e aceitos por Deus, temos acesso a sua presença e quem entende isso entra na vida, ganha a vida do próprio Deus, em outras palavras está voltando ao Édem, está voltando a ter acesso á árvore da vida.
Deus em Cristo reconciliou o mundo com Ele, para Ele mesmo ser o doador da vida.
2Co 5.18 Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação;
2Co 5.19 pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação.
Esse é o tempo, esse é o dia, essa é a hora, podemos ter comunhão novamente com o Papai.
O projeto da graça além de nos perdoar dos pecados, nos dá um companheiro, o Espírito Santo que nos ajuda no processo de santificação, e no processo de cumprir a vontade de Deus para nossas vidas, mas a palavra chave para compreendermos isso chama-se, comunhão.
Precisamos ter comunhão com o Espírito Santo, o qual revela Deus e a sua vontade. É tremendo conhecer isso, pois esse é o plano, é o projeto para toda obra de salvação de Deus na terra.
A igreja que aprende, que ensina o seu rebanho a ter comunhão com Deus, vai vencer, vai cumprir seu chamado na terra.
Deus não está nos chamando a fazer coisas para Ele, mas está nos chamando a se relacionar com Ele, pois a partir desse relacionamento podemos dar frutos. Deus nunca quis que fizéssemos as obras sem Ele, mas quer estar conosco, onde sua vida se manifeste por nosso intermédio e isso se deve ao tempo que passamos juntos com Ele.
Muitas vezes ensinamos as pessoas a obedecer as regras, ou fazer isso ou aquilo, mas não ensinamos as pessoas a terem um relacionamento vivo e pessoal com Deus.
Conhecendo Deus e seu amor, nós podemos ser usados com autoridade na terra.
A base para toda obra é o amor, amor a Deus e as vidas, isso faz toda a diferença em uma igreja, e em um ministério.
Não é fazer por fazer, mas é fazer porque teve uma direção, unção, e propósito que vieram de Deus, motivados pelo amor. E mais, o poder de Deus está na presença de Deus.
Rm 11.36 Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas;
Sem relacionamento com Deus temos apenas uma religião, com muitas regras, tudo fica muito pesado e chato.
Mas quando o povo é ensinado e pratica comunhão com Deus, tudo flui naturalmente, a obra, o serviço, a submissão, serão simples frutos de uma vida transformada pela presença de Deus.
Orar, conversar, ouvir a Deus, meditar na palavra, louvar, cantar, são meios de se relacionar com Deus. Essa comunhão não tem regras, ou tempo ou lugar para ser feito, mas é necessário ser feito diariamente, pois todos os dias nós precisamos ouvir a voz de Deus.
Quando o ministério flui de um relacionamento, fica fácil fazer o que precisa ser feito, não será difícil servir quando se ama, e ainda mais se recebemos algo de Deus para dar a alguém.
Sem nos relacionarmos com Deus não podemos dar nada, pois ninguém dá o que não tem.
É fácil se relacionar quando você sabe que tem um pai de amor, que corrige, mas dá todas as chances para crescer diante Dele em amor.
O primeiro amor é o momento que você conhece o amor de Deus e tudo o que quer é conhecer mais desse Deus. No primeiro amor nós fazemos tudo com gosto, dedicação, e não a peso, tudo por que nosso desejo é conhecer mais a Deus e isso aquece nosso coração. O amor esfria quando nos afastamos de Deus, às vezes estamos na igreja, mas estamos frios, por que nos contentamos apenas com a religião e deixamos de estar com Papai.
Não podemos fazer as coisas de Deus só por que nos mandaram, precisamos fazer por que queremos fazer, Quando há relacionamento com Deus não há peso em fazer as coisas e obedecer.
Quando o fazer é baseado em um relacionamento com Deus e não numa religião, fazemos as coisas com desejo, com amor, e boa vontade. A partir daí, se batizar, orar, ou servir, já não serão por obrigação, mas por que queremos e estamos felizes por fazer. Será um prazer ir na igreja e se relacionar com os irmãos, pois estaremos envolvidos pelo amor de Deus.
Não podemos gerar uma igreja obrigando as pessoas a fazerem algo, quando elas entenderem o projeto de Deus elas fazem por que amam a obra, o amor não força ele mostra o caminho.
Sem relacionamento com Deus a gente representa papéis, baseados em regras e conceitos decorados, já quem se relaciona tem um motivador diário que o acompanha, que é o amor a Deus.
Quando conhecemos o amor que Deus tem por cada um de nós, podemos entender por que Deus nos quer longe do pecado e por que Jesus morreu para no livrar do pecado.
Precisamos entender que o pecado não é só uma desobediência que mata, ele é independência, é dizer que andar pelos meus caminhos é melhor, é assumir o risco da "liberdade", porém fora da presença de Deus. E como Deus é amor Ele não obriga ninguém a segui-lo.
Deus condena o pecado, não por que é uma má conduta, mas por que nos mata, nos destrói aos poucos.
Se você entender o fim da história para quem anda no pecado, vai entender por que Deus quer nos manter longe do pecado, e perto Dele.
Abaixo faço algumas perguntas para refletirmos um pouco:
Quais são as conseqüências para uma pessoa que mente?
Quais são as conseqüências para uma pessoa que adultera?
Quais são as conseqüências para uma pessoa que rouba?
Quais são as conseqüências para uma pessoa que usa drogas?
Quais são as conseqüências para uma pessoa que mata?
Quais são as conseqüências para uma pessoa que pratica o mal?
Analisando essas perguntas, vemos que o pecado só causa destruição e morte.
Deus não fala sobre o pecado simplesmente para nos controlar e pôr medo, mas por que nos ama e não quer que seus filhos sofram com as conseqüências do pecado e por estar vivendo longe Dele.
Em Cristo o pecado foi vencido, o perdão foi liberado, o ser humano já foi salvo, mas precisamos tomar posse, precisamos voltar a Deus em arrependimento e fé.
Reconciliação é um via de duas mãos, Deus faz sua parte e nós fazemos a nossa, e nisso Deus já fez a Dele, nos perdoando, só falta nós fazermos a nossa.
1Jo 4.9 Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por meio dele vivamos.
Deus espera que você entenda o amor que Ele tem por você, Ele te espera todos os dias a um relacionamento de Pai para filho, não despreze esse amor sua salvação depende disso. Hoje é o dia, essa é a hora, e a gora é o momento certo para se reconciliar com Papai.

Deus quer ser seu melhor amigo, quer que você se lance em seus braços, confiando que Ele cuidará de você, como uma criança confia em seu papai, ela se entrega, pois sabe que seu pai é o seu grande herói.
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